Thursday, April 11, 2013

Voltando aos trabalhos intelectuais...


Mil desculpas pelo sumiço, gente . . . comecei a trabalhar, minha vida virou um horror pois todo tempo que eu tinha livre só queria dormir, de tão cansada que estava... Esse texto que segue abaixo, eu o escrevi em dezembro de 2012, e era pra ter sido publicado na época, porém... enrolei até agora para digitá-lo, mas eis que  agora consegui!!!! Entonces... aqui estamos, mesmo que já tenham se passado três meses que iniciamos essa jornada de 2013, eu espero que a mensagem encontre meus amigos em bom tempo para que se faça uma breve reflexão a respeito. Que todos nós possamos refletir sobre o passado, viver o presente, planejar o futuro e aprender em todo tempo! Abraços...


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NÃO DÁ MAIS PRA VOLTAR, ENTÃO VAMOS QUEIMAR OS NAVIOS...

Eu não sei bem o por quê, mas trinta anos é uma idade um tanto emblemática, parece-me uma espécie de portal para a lucidez, pois com trinta anos você percebe que não dá mais pra voltar. Antes disso você tenta voltar várias vezes, refazendo umas “trocentas” vezes o mesmo caminho e cometendo uma infinidade de vezes os mesmos erros, e quem sabe mais uns novos de brinde. Você tenta voltar a sentimentos deixados pra trás, a projetos abandonados, desbotados, empoeirados... projetos estes que foram abandonados no meio do caminho, assim como também a posturas que você tinha há quatro anos atrás e que nem combinam mais com você, como uma roupa que servia a uma menina de quinze mas não mais veste uma mulher de 30...

Com 30 você percebe que já foi muitas e diferentes pessoas, totalmente diferentes (converse com um geminiano a respeito disso, rsrsrs) do que você se transformou hoje. Você procura um traço de similaridade, uma coisinha igual, qualquer coisa, E NÃO ENCONTRA!!!
Se você era destemido agora habita na caverna do medo, medo do ridículo, medo do novo, medo de incomodar...ou acontece justamente o contrário, para você que tinha medo de tudo, e agora parece não ter medo de mais nada, seja do corte de cabelo novo ao “corte”que você sabe que pode levar ao dar aquela investida na pessoa em que você acabou de conhecer.

Mas uma coisa é legal nesse processo todo:  o aprender a dizer NÃO. Dizer não para aquilo que você não gosta, dizer não para aquilo que te desgasta, que não te faz bem, para aquilo que em nada te acrescenta... Aprender a dizer não para coisas que você diria sim apenas por conveniência, apenas para provar coisas desnecessárias a pessoas desimportantes. Aprender a dizer não é aprender a se amar, a respeitar os seus próprios limites. Não gastar tempo dizendo sim a coisas que MERECEM não, parar de tentar voltar a coisas old fashion, ultrapassadas, coisas que não combinam mais com você, coisas que não são legais para o tempo em que você vive agora...
O fim do ano é um tempo que nos faz refletir e pensar “pra frente”, abandonar o que se foi, ou o que não foi, o que não aconteceu, e abraçar novos projetos! Pensar novas propostas. Se não deu certo, tente alguma coisa nova, faça algo diferente, ARRISQUE. Não comece de novo, comece algo novo.

Não tema ousar, a vida nos proporciona oportunidades todos os dias. Abrace a vida, e tudo de bom que ela tem a lhe oferecer, deixando pra trás o que falhou, o que não deu certo, o que não “vingou”. Ria dos erros, ria dos fracassos e ria na cara das impossibilidades pois “tudo é ousado a quem nada se atreve”(extraído).
Tudo o que foi, foi, e não é mais. Você determinará o que será. Determine que seja algo bom, útil, bonito, viçoso, brilhante, gostoso de ser ouvido e de ser tocado. Bom de ser lembrado. Porque você não pode fazer mais nada por aquilo que foi, mas está em suas mãos construir boas memórias daqui pra frente. Segure a caneta e vá em frente, escreva uma história digna de ser lida. Não tente. Faça!
                                                        
                                                       Camila R.Paganini

Thursday, September 27, 2012

Quero ficar velhinha...experiências fazem bem!

                                                                                              Geeeente...desculpem, please!!! Quase dois meses longe daqui, que triste.

Só eu mesma, comecei empolgadíssima e depois... me vi envolvida num desânimo total, pela falta de um trabalho remunerado. Mas também fiquei meio desanimada com o último post, todos quiseram dar seu conselho por causa do meu desabafo, e aquilo era só um desabafo... eu não regro minha vida pela minha idade, apesar de, às vezes, me sentir atrasada em algumas coisas que acho que já deveria ter feito...mas culpa eu não sinto, comi minha culpa com chocolate!
E por causa dessa reflexão sobre idade, resolvi começar a tal lista das 101 coisas em 1001 dias, como a minha amiga "Coisas da Elayne" tem relatado no blog dela...mas a lista é grande e ainda não escrevi nem metade! Prometo postar assim que ficar pronta, e prometo tentar fazê-lo até dezembro!!!

Então... pensando hoje sobre esse lance de velho X novo, percebi que muitas coisas "velhas" são bem melhores do que coisas novas... vide os móveis antigos, de um material bem mais durável, e um design bem mais caprichado... (amo ArtNoveau, e pra mim quanto mais curvinhas, melhor!) Vejam também as roupas, as bijus, o Vintage voltando com tudo. Músicas antigas? Que luxo! Amo aquelas divas maravilhosas do rádio, e a maioria das coisas que vieram depois, até os anos 90, quando me vi obrigada a começar a ser mais seletiva... Gente, e os eletrodomésticos, os eletrônicos??? Tudo era bem mais justo de ser chamado "bem durável". Tudo novo parece que quebra mais rápido, que saco! Fico chateada com tanta visita ao Procon que faço, por conta dessas porcarias novas que me vendem. E eu continuei pensando: como as pessoas podem dar tão pouco valor aos mais velhos, àqueles que tem mais experiência, mais história pra contar? E não sei se vocês já perceberam, mas enquanto nos descabelamos por tão pouco, o que eles fazem? Não ligam. Sabem porquê? Porque sabem que se chiar resolvesse, sal de fruta não morria afogado. O máximo que os mais velhos fazem é tirar um proveito de cada situação, é tirar uma lição de tudo! Invejo isso nos mais velhos... e quero ser mais velha também. Imaginem, se contar as histórias de tudo que já vivi até aqui já me traz tanto orgulho, como será daqui a dez, vinte anos??? Vou me sentir uma espécie de Mestre dos Magos, de Oráculo. E vou rir muito de tudo isso que escrevi... e vocês, o que acham??? Vocês conseguem imaginar essas pessoas que morrem tão jovens, o quanto elas perderam da vida??? 

Como eu disse para minha amiga Bea, quero ficar bem velhinha, voltar a ser criança, e ter assegurados meus direitos de ser teimosa, e ficar repetindo as mesmas histórias... quero ficar uma vovó do rock muito jeitosa!!! Eu, minhas tattoos, piercings e rugas!!! Deixem minhas rugas em paz, afinal, deu muito trabalho colocar cada uma delas em seu devido lugar... e continuo sorrindo, pra me assegurar que meu "bigode chinês" fique cada vez mais lindo e mais marcado. Beijos e até a próxima postagem!!!




Thursday, August 2, 2012

E lá vamos nós aos questionamentos...



Hello crianças, como vão vocês???

Quase um mês depois, retorno com um cansaço sem fim, pois além de corrido, o mês de julho trouxe muitas coisas à tona, dentre elas, aquele velho hábito de fazer retrospectiva dos últimos anos e me culpar pelo que ainda não consegui retomar dos projetos que sonho realizar...

Odeio isso, mas é inevitável não me sentir culpada, embora sempre recomende o contrário às pessoas (faça o que eu digo mas não faça o que eu faço, entende???). Como eu sempre fui free-lancer, sempre com um trampo e outro, nunca tive muito tempo pra pensar sobre o que eu realmente queria fazer da vida. Na verdade, com essa coisa de retrospectiva, percebi que eu nunca tive muito tempo de pensar EM NADA, sempre vivi como aquela música, "deixa a vida me levar", sem perceber que eu poderia me arrepender mais tarde. É claro que não foi bem assim que escolhi meu curso superior, mas fui mais prática possível, visto que eu já tinha "bombado" na minha primeira tentativa de passar no vestibular... resumo da ópera, me encontro totalmente perdida, como quem acabou de sair do útero da mãe, e não entende absolutamente nada do que está acontecendo. Percebi isso ao ver novamente o filme "Diário de uma babá", quando a protagonista vai a uma entrevista de emprego e a empregadora pergunta QUEM ERA ELA...a personagem entrou em pânico porque tinha acabado de se formar e não sabia o que responder... e acontece que estou formada desde 2007 e ainda não sei bem como responder esta pergunta! Me lembro de quantas vezes meu professor de filosofia me obrigou a refazer o meu texto onde o título era a pergunta "QUEM É VOCÊ?"...E o pior é que no meu último texto (na verdade minha última tentativa!) ele escreveu CONTINUE A CAVAR... e no meu entendimento eu já tinha sido tão profunda que já estava chegando na China!!!
Ah vá, quem sabe responder essa pergunta de verdade? Você sabe? Cara, afinal, no que consiste essa pergunta? Você é o que você faz, o que você gosta, de quem você gosta, o que você quer, qual é a melhor definição??? Enfim... são muitos questionamentos. Mas fiquei feliz, ainda que confusa, porque recordei-me de uma propaganda que fala: o que move o mundo não são as respostas, SÃO AS PERGUNTAS... dá um alívio danado isso... porque lembro que são todas essas perguntas que ainda tento responder que me levarão adiante e sei que as respostas delas me levarão à novas perguntas, e a sabedoria consiste nisso, constatar que ainda sabemos muito pouco...

"O que sabemos é uma gota, o que ignoramos, um oceano."( Isaac Newton)

Friday, July 6, 2012

Eternas garotas, mas ainda melhores!!!





UMA ETERNA GAROTA, mas com um tempero especial...

Sabe quando você olha pro espelho e pergunta: quem é essa criatura do outro lado??? Esse é o sentimento daquelas que encontraram seu primeiro pé-de-galinha, vincos na testa, "bigode chinês", o primeiro melasma (=distúrbio pigmentar da pele caracterizada por manchas escuras na pele=leia-se manchas marrons na face), e aquela marca horrorooooosa que fica na região do nosso colo toda vez que a gente dorme, uma espécie de vinco denunciador da perda do viço da nossa pele...Será que isso já aconteceu com vocês???Comigo, já. E pra minha tristeza, não é uma coisa gradual, para a qual fomos preparadas, mas acontece numa noite, e no dia seguinte você acorda assim: VELHA! 


E para piorar nosso sentimento, a gente convive com gente muuuuito mais nova, que fica esfregando na nossa cara, via facebook, que nasceu depois de 1990...tipo você olha e cai dura...pessoas nascidas depois da queda do Muro de Berlim, e a gente lembrando de quando tinha 12 anos e ouvia Dance, que estava "super na moda"...ou quando tinha 15 anos e sabia de cór todas as músicas e coreografias das Spice Girls e Backstreet Boys!!! Que saudade, na minha época de adolescente rolava muito aquela famosa festinha americana, onde cada um levava seu pratinho, e em minha memória é tão viva a imagem da gente dançando coladinho ao som de "I'll stand by you- Pretenders"(detalhe: a gente ainda usava "bolachão", o disco era meu!!!!). 

Essas memórias sempre voltam quando vejo o filme "De repente 30", onde a personagem aparece numa festinha de aniversário fazendo um pedido: quero ter trinta! Coitada...se ela soubesse que chega mais rápido do que a gente quer... enfim, o filme é perfeito, retrata fielmente o sentimento estranho que permeia esse tempo de nossas existências, porque queremos ter trinta quando temos doze ou dezoito anos, e quando alcançamos trinta, percebemos que perdemos um tempo precioso correndo atrás de coisas não tão importantes...

Quando alcançamos os trinta, a maioria de nós parece ser bipolar, acordando um dia mega felizes e realizadas, e no outro, com aquela deprê, que nos diz: que saudade dos meus 15, 18, 20 anos...mas, com sorte, essa saudade passa rápido porque a idade também nos dá essa vantagem: uma boa percepção, logo que nos damos conta do quanto somos maravilhosas!!! O próprio Balzac fala a respeito (aliás, tem uma certa pessoa que ficou de me emprestar esse livro...), vejam só: 

“Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...)Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer”.

E tem mais:

"Ela perde o frescor juvenil, é verdade. Mas também o ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesma e de um homem. Não sustenta mais aquele ar ingênuo, uma característica sexy da mulher de 20. Só que isso é compensado por outros atributos encantadores que reveste a mulher de 30.Como se conhece melhor, ela é muito mais autêntica, centrada, certeira no trato consigo mesma e com seu homem. Aos 30, a mulher tem uma relação mais saudável com o próprio corpo (...) Não briga mais com nada disso. Na verdade, ela quer brigar o menos possível. Está interessada em absorver do mundo o que lhe parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo – astral. Quer é ser feliz. Se o seu homem não gosta dela do jeito que é, que vá procurar outra. Ela só quer quem a mereça."

E usei tanto Balzac porque ele é inteligentíssimo nesse texto, descrevendo exatamente o que nos tornamos, o que o tempo faz conosco, sendo filhas, mães, avós, esposas, profissionais, donas-de-casa, blogueiras ou o que quer que tenhamos escolhido ser... é muito reconfortante pra mim saber que mesmo no meio dessa surra biológica que tomamos, esse carrossel de hormônios que chegam e que vão embora, ainda assim só conseguimos ficar mais maravilhosas, à medida em que nos permitimos conhecer a nós mesmas, liberar o perdão e as energias negativas, e adotar o que faz bem para o nosso corpo e mente. Mesmo que o tempo tente nos dizer que é feroz conosco e que passa depressa, somos tão poderosas que conseguimos driblá-lo com um salto poderoso, um belo vestido, um perfume especial e aquele famoso batom/esmalte vermelho, que na época de adolescentes não nos permitíamos usar... e com muito, muito orgulho, ouso dizer:

Sim, aos 20 anos a mulher é escolhida. Aos 30, é ela quem escolhe.

Wednesday, July 4, 2012

As delícias e frustrações do rito de passagem... Bem-vindos aos 30!!!



Bom dia bonitos e bonitas... 



Ontem, com a inauguração deste singelo espaço, tive a curiosidade de "furungar" o google atrás de coisas que remetem a esse nome-tema do meu blog, que é a entrada na casa dos trinta...CHOVEEEEEERAM nomes de blogs com o mesmo tema...no início me senti bem pouco original mas logo em seguida percebi que essa fase da vida da mulher é bem controversa e marca a vida de todas nós.. Engraçado é que não vejo o mesmo acontecendo com os meninos...a minha impressão é que o tempo passa e eles continuam meninos...e nós entramos numa nóia de fazer review dos últimos 10, 15 anos da nossa vida, começamos uma espécie de contagem regressiva, com creminhos lustra-rugas, peelings, drenagens, muuuita maquiagem e mil planos de dietas e retorno para academia... Tão real que no filme "A dona da história", existe um diálogo entre Marieta Severo e Débora Falabella que é mais ou menos assim: "-Me fala o que eu posso fazer por você?"(Débora pergunta pra Marieta, que é a projeção de sua personagem num futuro possível) e Marieta responde sem titubear: "-Academia antes dos 30!"(acho que ela cita dieta tb!)http://www.youtube.com/watch?v=uowmG5k6bvA. Esse filme é muito interessante porque fala de uma mulher que chegou em um momento da vida em que começa a questionar suas escolhas e o rumo que sua vida tomou em decorrência dessas escolhas...é exatamente esse sentimento que carregamos quando chegamos aos trinta, fazer um balanço e tomar nota dos saldos positivos e negativos (e é aqui que retomo minhas noções de Contabilidade!). E aí é hora de retomar projetos abandonados, enterrar alguns outros, recomeçar, recomeçar...porque com trinta anos NINGUÉM começa do zero!!! Verdade seja dita, me sinto um pouco "Pequeno Príncipe" toda vez que paro pra pensar sobre tudo que já fiz, todos os lugares que passei, as pessoas que conheci...outras vezes me sinto um pouco antropóloga, tendo todo tipo de experiência só pra saber como é, qual é a sensação de passar por aquilo... dessa forma, COMO EU COMEÇARIA DO ZERO???? Nem tenho interesse, ostento com muito orgulho todas as memórias que tenho, e como professora e historiadora, vivo recontando essas histórias. Mas o fato é que nem sempre temos todo esse ânimo quando pensamos nas coisas que não "vingaram", naqueles projetos onde empenhamos tanta energia e suor e eles simplesmente naufragaram sem deixar vestígio do que eram em nossos lindos devaneios... quem não se lembra daquele namorado que daria um lindo marido, ou daquele curso que nos renderia uma bela e próspera carreira, daquele amigo que a gente achava que iria carregar pra sempre... são as famosas frustrações, os "defuntos" que carregamos, formando um cemitério na cabeça (como diria o grupo Biquíni Cavadão).

Pois hoje o meu convite para todos nós é deixarmos para trás todos esses falecidos e retomarmos nossa caminhada, pegando um novo fôlego nessa fase e nos reconhecendo como sujeitos responsáveis não pelas coisas que não deram certo, mas por tudo aquilo que conquistamos até aqui, o conhecimento, as amizades, as pequenas e grandes vitórias. 


“Irmãos, quanto a mim, não jugo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus” (Filipenses) 3:13-14


Tuesday, July 3, 2012

O primeiro dia do resto de nossas vidas...

Hello guys...essa é uma tentativa de cumprir uma promessa, começar um blog. Até aqui não passa de uma simples tentativa.

Eu já fui uma pessoa sonhadora... hoje tenho meus pés bem fincados no chão! E isso às vezes me atrapalha a pensar novos projetos para a minha vida, e já tem algum tempo que ando meio improdutiva...

Ando bastante preocupada por isso resolvi escrever a respeito, quem sabe assim consigo ver as coisas com mais clareza. Maaaas, como é minha primeira vez, tem muita coisa que ainda estou aprendendo e futucando aqui. Então minha primeira postagem será muito amadora, e peço pra minhas amigas me ajudarem dando toques de como poderei melhorar isso aqui e fazer uma boa divulgação.

Enfim, resolvi que vou dar ouvidos à Hemingway e olhar as coisas como se fosse a última vez...provar sabores, definir o que gosto e não gosto, o que espero dos próximos anos...pode parecer meio dramático e pessimista olhar as coisas como se fosse pela última vez, mas não é exatamente assim... quem sabe que está à beira da morte procura sugar o que a vida tem de melhor para oferecer, fazer tudo aquilo que não fez antes por falta de tempo ou oportunidade, não deixar nada para amanhã, entende? E é isso que quero sentir, sede de viver, não perder nenhuma chance de aprender, de conhecer, de provar, de sentir... sempre fui muito intensa, mas tenho passado por um período onde sinto que desperdiço muito tempo com nada... e quero mudar isso já! Para tanto estou mudando comportamentos e tentando tirar coisas boas até mesmo da rotina...acho que já comecei. Alguns projetos eu estou conseguindo tocar, como o inglês. Mas ainda tenho que vencer alguns traumas tipo terror a avaliações, minha insegurança latente e minha falta de foco nas prioridades (às vezes me sinto tão perdida como uma criança hiperativa!). Vamos ver onde consigo chegar nos próximos meses...e vamos ver quem vai conseguir me acompanhar! 

Good Luck for us!!!